Tecnologia na sala de aula

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Por Ivanildo Santos 30 de julho de 2014

size 590 Um mundo cheio de tecnologia, onde as relações e a vida em qualquer ambiente podem mudar. Na sala de aula, essa situação dos meios tecnológicos já ocorre e apresenta mudanças na obtenção do conhecimento.

Uma reportagem no Maranhão tratou de observar as formas de transmissão dos conhecimentos na sala de aula, de como se dava a relação ensino-aprendizagem, antes da forte presença da tecnologia no ambiente escolar, e como isso acontece agora diante da nova realidade tecnológica que se apresenta de forma definitiva.

A produção veiculada no rádio venceu o Prêmio FAPEMA 2013, na categoria Divulgação Científica, modalidade Radiojornalismo e foi desenvolvida pelo repórter Sebastião Borges Junior.

A escolha da reportagem levou em conta uma das mais recentes pesquisas de tecnologia informação e comunicação. Esse estudo foi realizado em 2012 pelo comitê gestor da internet no Brasil e envolveu cerca de 800 escolas de todo país e contou com o suporte do Ministério da Educação, da Cultura e também do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa – INEP.

Nesse projeto foram ouvidos professores, alunos, coordenadores pedagógicos e diretores. Uma das principais inquietações identificadas pelos especialistas foi de como lidar com essas novas plataformas tecnológicas diante desse momento de transição.

“Nesse momento em que tablets, lousas interativas, já são instrumentos usados em sala de aula em meio já há uma nova realidade. Percebemos que durante a produção da reportagem que tanto a escola quanto os professores precisam se adaptar aos novos tempos”, destacou Borges.

“Durante a produção, ouvimos alunos, professores, economistas, sociólogos, além de especialistas de um modo geral, e um dos pontos que mais chamaram a atenção foram o quanto se faz necessário investir em tecnologia, mas aliada a educação para que determinada região alcance desenvolvimento”, comentou.

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“Aqui no Maranhão, temos o Núcleo de Educação a Distância da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que trabalha com um projeto piloto de sincronismo off-line, que não precisa do uso da internet de banda larga”, destaca Borges.

“Esse estudo é conhecido também como tablet off line e ele está sendo aplicado no município de São Bernardo, que fica cerca de 260 km da capital maranhense. Participam desse projeto 40 alunos e 20 professores. é um projeto piloto que instala um servidor no pólo conectado a internet”, explicou o repórter.

O servidor é atualizado através da intranet, que é uma rede interna conectada à internet apenas por um único ponto de acesso. E assim carrega as novas atividades e descarrega as informações nos tablets usados pelos estudantes.

O aluno, então, retorna para casa e faz as atividades. No dia seguinte, volta ao pólo e o servidor já está atualizado, carregado com as atividades mais recentes.