SBPC: coordenadores locais do PIBIC discutem novas diretrizes para o programa
Os coordenadores locais do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica (PIBITI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), terão mais espaço para discutir aperfeiçoametos na gestão e execução do programa. Em reunião promovida na SBPC, nesta terça-feira (12), em Goiânia/GO, foram definidas datas e locais para encontros regionais dos coordenadores.
A diretora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), Rita Seabra, acompanhou as discussões. “Um dos pontos mais importantes dessa reunião foi o fortalecimento do diálogo regional, o que permitirá um olhar específico sobre problemas locais do programa”, destacou a diretora científica.
Na região Nordeste, da qual faz parte o Maranhão, o encontro será realizado em Fortaleza/CE, nos dias 01 e 02 de dezembro. Participaram da reunião os coordenadores do PIBIC da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Mônica Costa Sousa, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Natilene Brito, e da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), William da Silva Cardoso.
A reunião indicou a necessidade de revisão da NR 17/2006, que trata da concessão de bolsas por cota no Brasil, e de criação de normas próprias para o PIBITI. Os trabalhos foram abertos pelo diretor de Cooperação Institucional (DCOI) do CNPq, Manoel Barral Netto, que falou sobre desafios e perspectivas futuras do PIBIC. A coordenadora de Cooperação Institucional, Ana Lúcia Assad, também esteve na reunião e ressaltou a demanda por parcerias entre diversas instituições. “O PIBIC é um programa consolidado. Por ele, concedemos 35 mil bolsas nas modalidades voltadas à graduação, ao de Ações Afirmativas e ensino médio. Vamos, agora, aumentar o diálogo com os coordenadores locais”, afimou Assad.
PIBIC
Pelo programa, são destinadas cotas de bolsas às instituições de ensino superior e pesquisa, dando oportunidade de aperfeiçoamento aos alunos e possível ingresso na carreira acadêmica. Aos professores, representa um incremento no desenvolvimento de ciência e tecnologia e consolidação de seus grupos de pesquisa.
Desde sua primeira avaliação externa, realizada em 1996, ficou comprovado que o PIBIC possibilita a explicitação e socialização de políticas de pesquisa mais abrangentes; motiva a integração entre instituições; estimula o ingresso na pós-graduação, entre outros benefícios aos alunos, pesquisadores e instituições de ensino e pesquisa.