Pesquisadores apoiados pela FAPEMA integram ranking internacional: lista reúne 10 mil pesquisadores mais influentes da América Latina
Por Lércio Diniz e Cláudio Moraes
Arte: Motta Jr
As instituições de ensino superior do Maranhão aparecem em destaque no ranking “ Latin America top 10.000 scientists: AD Scientific Index 2021”, uma listagem desenvolvida para classificar os pesquisadores da América Latina através do seu desempenho científico individual além do impacto dos seus trabalhos para a comunidade acadêmica no geral. Quase a totalidade dos pesquisadores citados é apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).
O pesquisador mais influente do Maranhão, segundo, o ranking, é o professor Antonio Augusto Moura da Silva. Médico com pós-doutorado em Epidemiologia Perinatal pela Universidade de Oxford e integrante do departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).. Com 7.841 citações em publicações indexadas na Web of Science e 330 citações no Scopus, ele se notabilizou nas redes sociais desde maio do ano passado com acompanhamento e análise semanal do desenvolvimento da Covid -19 no Maranhão, a partir de trabalhos do Grupo de Modelagem da UFMA.
O diretor Científico da FAPEMA, João Bottentuit, também participa do ranking como o 6º principal pesquisador mais influente da UFMA. Doutor em Ciências da Educação com área de especialização em Tecnologia Educativa pela Universidade do Minho em Portugal, é professor do Departamento de Educação e do Mestrado em Cultura e Sociedade. Para ele, a presença de pesquisadores maranhenses na lista é um orgulho para a comunidade acadêmica do estado, pois reflete não só a grande produção realizada na região como também a importância dessas pesquisas para a ciência em geral, já que o cálculo também leva em conta a quantidade de citações em outros trabalhos. “Esse indicador revela que os resultados obtidos estão reverberando mundo afora e contribuindo com outros pesquisadores interessados nas descobertas dos nossos pesquisadores”, afirmou. Sobre a sua menção na lista, o diretor cientifico demonstrou felicidade pelo reconhecimento do seu trabalho. E, segundo ele, a sua produção e contribuição não irão diminuir: “Sinto-me responsável a continuar mantendo uma regularidade na escrita para que possamos colocar o Maranhão nos melhores índices de qualidade científica”, prosseguiu.
Para o diretor-presidente da FAPEMA, André Santos, a presença do nome João Bottentuit no ranking é mais uma confirmação da competência da equipe escolhida para atuar na Fundação em prol do fomento da ciência em todo o estado. “Quando assumimou a FAPEMA, pensamos em nomes que além de deter da expertise em gestão, pudessem ser doutores referências no estado”, explica o diretor-presidente. Ele também destacou a competência do diretor científico. “O nosso diretor-científico conhece muito bem as questões ligadas à pesquisa. Ele trabalha hoje fomentando a ciência, mas também possui uma grande compreensão acerca do processo de construção do conhecimento”, ressaltou.
A UFMA
No ranking, a UFMA está representada, ainda, por outros 13 cientistas que atuam com a apoio da FAPEMA: Wellington Roberto Gomes de Carvalho, Auro Atsushi Tanaka, Flavio Santos Damos, Rodolfo Casana, João Batista Bottentuit Junior, Aristofanes Correa Silva, Anselmo Cardoso De Paiva, Zeni Carvalho Lamy, Cristiano Mostarda, Flávia Raquel Fernandes Nascimento, Surender Kumar Sharma, Rita Luz, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz e Almir Vieira Dibai Filho.
A UEMA
A professora Andrea Costa, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), é a primeira pesquisadora da instituição no ranking. “É uma grande satisfação ser reconhecida na área da pesquisa que está sendo tão questionada ultimamente. Este resultado mostra que os investimentos em pesquisa no estado do Maranhão estão no caminho certo e devem ser continuados para que possamos avançar mais na pesquisa e no desenvolvimento da sociedade maranhense” explica a pesquisadora. Ela também reforça a importância da FAPEMA neste processo. “Praticamente todos os projetos só foram possíveis de serem realizados com o apoio da Fundação; ela foi primordial para que alcançássemos este resultado”, complementou.
No ranking, a UEMA está representada, ainda, por outros oito cientistas que atuam com a apoio da FAPEMA: Zafira da Silva de Almeida, Heder Braun, Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta, Flavio Kulaif Ubaid, Fábio Afonso Mazzei Moura de Assis Figueiredo, Francidalva Soares Sousa Carvalho Filha, Edvan Moreira e Carla Fernanda Barsalobres Cavallari.
O IFMA
No Instituto Federal do Maranhão (IFMA) a lista dos pesquisadores que contam com apoio da Fundação é liderada pela professora Cristina de Andrade Monteiro, doutora em Genética pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto com atuação no Campus São Luís Monte Castelo. Constam, ainda, do ranking, 11 pesquisadores com projetos financiados pela FAPEMA: Natilene Mesquita Brito, Danilo Rodrigues Barros Brito, Aluisio Alves Cabral Junior, Jomar Sales Vasconcelos, Daniela Aguiar Penha Brito, Edson Jansen Pedrosa de Miranda Junior, Hênio Aragão Rego, Ozelito Amarante Junior, Eveline Sá, Jônnata Fernandes de Oliveira, Omar Andres Carmona Cortes.
O UNICEUMA
Do UNICEUMA, 10 pesquisadores constam do ranking e contam com apoio da FAPEMA em seus projetos: Carlos Alberto Bezerra Tomaz, Elizabeth Soares Fernandes, Valerio Monteiro Neto, Matheus Coelho Bandeca, Meire Coelho Ferreira, Marcos Augusto Grigolin Grisotto, Luís Cláudio Nascimento da Silva, Silvio Gomes Monteiro e Mauricio Dziedzic e Etevaldo Matos Maia Filho.
UEMA SUL
A Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMA Sul) conta com um representante no ranking: o médico veterinário Diego Carvalho Viana. Doutor em ciências, pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, é professor de Anatomia animal do curso de Medicina Veterinária da UEMASUL e do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da UEMA.
Sobre o ranking
O AD Scientific Index (Alper-Doger Scientific Index) foi desenvolvido pelos pesquisadores: Murat ALPER e Cihan DÖĞER. O Estudo foi realizado em 11 regiões do mundo e em 195 Países. Para chegar à nota final de cada pesquisador e assim classifica-lo, foram utilizados três critérios: índice i10 (quantidade de publicações com pelo menos 10 citações), índice h (que se baseia na quantidade de vezes que cada trabalho individual ou em grupo foi citado, com o objetivo de quantificar o impacto da pesquisa), e a pontuação de citação do Google Scholar.
Para acessar o ranking completo, acesse o link aqui.