Ministro apresenta avanços das políticas de CT&I para empresários

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Por Ivanildo Santos 25 de agosto de 2009

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, reuniu-se ontem (24), em São Paulo (SP), com empresários de vários setores que participam do grupo de líderes empresariais Lide. No encontro ele expôs os vários projetos que estão em execução no País e os avanços do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e InovaçãMinistro_sergio_rezendeo (PACT&I 2007-2010).

Rezende lembrou aos integrantes do grupo, que representam mais de mil empresas de vários setores, que no passado havia uma distância entre as universidades e empresas, e que cada setor convivia com problemas internos como a falta de recursos para pesquisas e as dificuldades geradas pelo ambiente inflacionário. “Tínhamos a academia tentando produzir pesquisas de qualidade com poucos recursos e as empresas lutando para se manter em atividade. O País não contava com uma política pública para o setor e também não dispunha de capacidade para articular o diálogo desses segmentos. Mas, hoje temos uma realidade diferente e estamos trabalhando para aproximar cada vez mais esses dois setores”, disse.

O ministro lembrou que essa realidade começou a ser transformada no País após os anos 1990, com a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e mais ainda após a aprovação da Lei de Inovação, em 2004. “Com a Lei demos um novo salto, especialmente após a criação do instrumento da subvenção econômica, que permiti ao poder público repassar recursos não reembolsáveis para empresas, e dessa forma, financiar o desenvolvimento científico e tecnológico do País”, disse. Segundo o ministro, todos os países que apresentaram, nas últimas décadas, um rápido desenvolvimento econômico, fizeram a opção por investir em CT&I.

No balanço, Sergio Rezende destacou que apenas em programas de subvenção econômica o MCT, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT), repassou, desde 2005, mais de R$ 1.650 bilhão para áreas estratégicas ao País. Outra iniciativa destaca por ele é o Programa Primeira Empresa Inovadora (Prime), que disponibiliza recursos não reembolsáveis para empresas que desenvolvem produtos ou serviços de conteúdo inovador. Somente este ano, o Prime financiará 1750 empresas, que foram selecionadas por meio de edital. De acordo com o ministro, este projeto cria as condições para empresas de base tecnológica, que tem menos de dois anos de existência, possam se desenvolver.

Rezende lembrou ainda que esses programas integram o conjunto de ações do PACT&I, que estão em execução em todo o País. “A consolidação das políticas de ciência e tecnologia como políticas de estado darão outro ritmo ao desenvolvimento econômico e social do País, melhorando de forma significativa a qualidade de vida de todos os brasileiros”, disse. O secretário de Políticas de Informática do MCT, Augusto Gadelha, também participou do encontro realizado em São Paulo.