Formas de prevenir a dengue são explicadas em campanha de Educação e Saúde
A dengue é um problema de saúde pública no mundo, e o Maranhão, infelizmente, não está de fora desse problema. Todo mundo conhece alguém que já teve dengue seja na família, ou um vizinho, colega de trabalho ou mesmo foi vítima da doença.
Doença febril aguda causada por um vírus, que tem seu principal condutor de transmissão o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais, e embora pareça pouco agressiva, a dengue comum pode evoluir para a versão hemorrágica e síndrome do choque da dengue, que é caracterizada por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva a risco de óbito.
Foi pensando na prevenção que a professora doutora do Departamento de Química e Biologia do Centro de Estudos Superiores de Caxias – Cesc, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, Valéria Cristina Soares Pinheiro, desenvolveu o projeto ”Campanhas de Educação e Saúde para Prevenção e Controle do Dengue nos Bairros Endêmicos de Caxias (MA)”.
O projeto é realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA, através do Edital AEXT, que tem como objetivo fomentar projetos de extensão, em conexão com a pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, que sejam executados no Maranhão.
Segundo o Ministério da Saúde, o Maranhão tem 24 municípios em situação de risco no mapa da dengue e 22 outras cidades estão em “alerta amarelo”, incluindo São Luis e Imperatriz, e o município de Caxias está incluído no roll dos que estão em situação de risco por isso o projeto desenvolvido na cidade.
A professora explica que o objetivo do projeto é abranger a maior quantidade de informações sobre o que é, qual agente causador, formas de contágio, sintomas e prevenção da doença, para que haja orientação quanto ao combate.
O projeto é desenvolvido com a participação de estudantes do Ensino Básico de escolas da rede pública, onde são convidados a visitas no Laboratório de Entomologia Médica do Cesc.
No espaço, um laboratório que possibilita em experiência prática com o microscópio, os alunos participam de diversas atividades informativas sobre a doença, como por exemplo, apresentação de slides sobre o ciclo de vida, as medidas de combate e as principais características dos mosquitos transmissores da doença e também da malária e demais viroses.
A professora Valeria diz acreditar que o contato dos alunos com ambiente universitário, “incentiva a vocação científica das crianças e dos adolescentes”.
Ao final da visita, são aplicados questionários com perguntas sobre o inseto e a doença. A intenção é que se avalie o conhecimento dos estudantes antes da visita e depois. O que se espera é que esse aluno seja agente multiplicador de seu conhecimento por onde passarem, seja em casa com a família, seja na rua ou na escola. A professora se diz satisfeita com a realização do projeto e contente de estar contribuindo para saúde da cidade que mora.