FAPEMA investirá R$ 600 mil na formação de Rede de Pesquisa da Baixada Maranhense

BaixadaMaranhense
Por Ivanildo Santos 29 de dezembro de 2010

BaixadaMaranhenseO Governo do Maranhão, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), disponibilizou, nesta quarta-feira (29), R$ 620 mil para a formação da Rede de Pesquisa da Baixada Maranhense. O edital de seleção pública das propostas ficará aberto até o dia 15 de abril de 2011, no endereço eletrônico www3.fapema.br.

 

Para fazer parte da Rede, o pesquisador deve ser vinculado a instituições de ensino superior e/ou pesquisa do Maranhão. “Esse é um edital muito importante para o nosso Estado. Com a formação de recursos humanos e a produção de ciência, tecnologia e inovação na Baixada, esperamos contribuir para o desenvolvimento sustentável dessa região”, afirmou a diretora presidente da FAPEMA, Rosane Nassar Meireles Guerra.

 

A Rede alcançará 21 municípios (Anajatuba, Arari, Bela Vista do Maranhão, Cajari, Conceição do Lago-Açu, Igarapé do Meio, Matinha, Monção, Olinda Nova do Maranhão, Palmeirândia, Pedro do Rosário, Penalva, Peri-Mirim, Pinheiro, Presidente Sarney, Santa Helena, São Bento, São João Batista, São Vicente Ferrer, Viana e Vitória do Mearim). As propostas devem estar relacionadas a pelo menos um desses municípios.

 

Os pesquisadores direcionarão seus estudos a linhas de pesquisa, como: 1) Diversidade vegetal e animal da Região da Baixada Maranhense. Sustentabilidade e Conservação dos Recursos Naturais locais; Impactos antrópicos nas áreas de preservação permanente bem como nas de proteção ambiental; 2) Bioprospecção e Bioeconomia: Desenvolvimento de Produtos, Processos, Biotecnologia, micropropagação, nanotecnologia e proteômica; 3) Medicina e Saúde: Doenças infecciosas e parasitárias de importância para a Saúde Pública da Região; sanidade animal.

 

Completam as nove linhas de pesquisa: 4) Configuração sócio-econômica, cultural e política da Microrregião Geográfica da Baixada Maranhense; 5) Uso do Solo, Ocupação Territorial, Acessibilidade e Mobilidade; 7) Práticas extrativistas na região; Inovação tecnológica, aproveitamento econômico e avaliação do potencial local nas ações de empreendedorismo e economia; 8) Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis aplicadas ao acesso rodo, aero e hidroviário, rede de dados lógicos, telefonia e uso energias alternativas; 9) Educação e Cultura na região.