Fapema é a segunda fundação de amparo à pesquisa que mais investe proporcionalmente em ciência no Brasil
A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) é a segunda fundação estadual de fomenta à pesquisa que mais investe, proporcionalmente, em ciência em todo o país: 68,86% do recurso público destinado para essa área, no Maranhão, é fruto do investimento do Governo do Estado, através da Fapema.
No ano passado, a Fapema investiu R$ 41.000.000,00 em Bolsas de mestrado e doutorado, além de diversos outros editais de auxílio à pesquisa. Para efeito de comparação, a média anual de gastos federais no Estado, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre 2018 e 2020, foi de R$ 18.532.152,60, o que representa apenas 0,4% do orçamento geral do CNPq e 0,5% do orçamento de bolsas da Capes.
Esses números foram apresentados pelo presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS), Odir Dellagostin, no dia 10 deste mês, quando foi realizada mais uma edição do Fórum Virtual do CONFAP.
Odir Dellagostin utilizou como base dados que recolheu comparando os investimentos federais e estaduais no fomento à pesquisa em todo o país. A análise coloca em destaque a atuação da Fapema do Maranhão no fomento da pesquisa em todo o Estado.
O evento on-line, que foi transmitido pelo Youtube do CONFAP, reuniu representantes de todas as fundações de amparo à pesquisa (FAPs), bem como do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do CNPq, Capes e do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (CONSECTI).
Com esse importante incentivo, inúmeros pesquisadores de todo o estado tiveram a oportunidade de realizar projetos e contribuir com o avanço tecnológico e a produção científica no Maranhão. É o caso da professora doutora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) – Campus Caxias, Maria Claudene Barros.
A pesquisadora do campus da UEMA de Caxias participou da seleção de inúmeros editais da Fapema durante a sua carreira, e foi contemplada por vários deles, como o de Bolsa Produtividade entre 2016 e 2018 e, mais recentemente, em 2021.
Para Maria Claudene, a contribuição da instituição é fundamental para permitir que a prática científica do interior do Maranhão seja feita com excelência. “Somos gratos por essa fundação cumprir seu papel no estado”, destacou a pesquisadora.
Para o diretor-presidente da FAPEMA, André Santos, esses números comprovam a atenção especial que o Governo Estadual tem com o desenvolvimento científico do Maranhão. “A visão do governador Flávio Dino é de cada vez mais incentivar a pesquisa científica do estado, nos eixos de Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde o início do mandato, os recursos financeiros para nossa atuação são muito significativos e eles aumentam a cada ano”, explicou.
André Santos ressaltou ainda que muitos dos investimentos que são feitos agora em qualificação da mão de obra vão ter grandes resultados a longo prazo. “Serão novos pesquisadores altamente especializados atuando nas nossas Universidades para fazer inovação tecnológica, criar patentes e produtos. Além disso, procuramos fomentar projetos que sejam criativos e inovadores e que possam ser aplicados na indústria e na gestão pública”, completou.
Texto: Laércio Diniz
Foto: Divulgação