Célula de baixo custo para captar energia solar poderá ser impressa como jornal
Mas protótipo precisa melhorar 10 vezes sua eficiência.
Se patamar mínimo for alcançado, tecnologia será comercial em até 5 anos.
Uma ‘tinta’ em escala nanométrica poderá se tornar a nova geração de células fotovoltaicas, usadas para absorver a luz e gerar energia.
A tecnologia, desenvolvida pelo engenheiro químico da Universidade do Texas em Austin (EUA) Brian Korgel, reduz a um décimo o custo das placas captadoras.
“O sol é um fonte quase ilimitada de energia, mas as tecnologias de captura da energia solar são proibitivamente caras e não podem competir com combustíveis fósseis.”
Os nanomateriais de absorção da luz têm uma espessura que é equivalente à de um fio de cabelo dividida por 10 mil.
O problema é que os protótipos já desenvolvidos têm eficiência de 1%, apenas, na geração de energia.
Seria necessário alcançar eficiência de 10%.
“Se chegarmos a esse patamar, então existirá potencial real para comercialização e a tecnologia poderá ser usada dentro de três a cinco anos.”
Um dos financiadores do estudo é o Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA.