Presidente da FAPEMA participa de nova rodada de discussão do PCTI/Amazônia , em Belém
Os principais pontos da versão preliminar do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia (PCTI/Amazônia) foram discutidos nesta quinta-feira (19) durante reunião em Belém que contou com as participações de representantes das secretarias de Ciência e Tecnologia e de Fundações de Amparo à Pesquisa dos estados do Amapá, Pará e Maranhão, além de representante de universidades e do setor empresarial. Esta nova rodada serviu para aprimorar os objetivos, metas, estratégias e modelo de gestão e governança do Plano para, então, ser feita a sua versão final. A previsão é que o trabalho seja finalizado e entregue até outubro deste ano.
A diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA, Rosane Nassar Meireles Guerra, destacou que o Plano, quando concluído, representará um avanço na área de ciência, tecnologia e inovação para a região Amazônica e para todo o país. “Essas contribuições são extremamente relevantes para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação da região Amazônica e para a redução das assimetrias sociais existentes em nosso país”, observou a presidente.
Após o estado do Pará, o grupo de trabalho do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, que coordena as reuniões, segue para Rondônia, no dia 24 de setembro, encerrando a segunda rodada de consulta. O PCTI faz parte da agenda para Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia, no triênio 2013-2015, complementar às agendas de fomento à CT&I realizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI. A sua aplicação total deve acontecer nas próximas duas décadas, e tem por finalidade inserir a região em uma matriz de desenvolvimento sustentável, baseada na economia verde.
Propostas do Maranhão – As propostas do Maranhão para o PCTI foram divididas em três eixos de discussões que seguiram as seguintes diretrizes: “Aspectos tangentes à infraestrutura física e institucional para a consolidação do Plano; Formação, Atração e Fixação de Recursos Humanos para o fortalecimento do Sistema de Ciência e Tecnologia da Região Amazônica e Consolidação e Ampliação de pólos de Inovação.
Foram apresentadas como propostas para o plano a melhoria da infraestrutura básica, como telefonia, energia elétrica, redes de esgosto, internet (em uma velocidade compatível com a necessidade do sistema de CT&I), melhoria da malha viária e logísticas de transporte, entre outras. As discussões levantaram questões tais com a criação de um sistema de fomento para que aconteça uma melhor mobilidade de docentes e discentes para outras instituições nacionais, e, ainda, a abertura de editais específicos para a região amazônica.
Dentro da discussão surgiram idéias força como a estruturação de uma rede de inovação focada na realidade amazônica e na valorização da biodiversidade; a criação e consolidação de Parques Tecnológicos integrados com a rede de inovação, alem da criação de centros de capacitação em inovação e empreendedorismo, considerando os produtos da biodiversidade relacionados às tecnologias da informação e comunicação.