Arte e educação é tema de trabalho sobre novas construções sociais em escolas

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Por Ivanildo Santos 16 de agosto de 2013

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Compreender de que forma as manifestações artísticas e educativas, realizadas no espaço escolar tem contribuído, para a formação humana do educando do Ensino Médio Integrado do IFMA, é o objetivo da pesquisa da professora Mayara Karla da Anunciação Silva. A pesquisa, que tem como tema “Um estudo o sobre a importância das manifestações artísticas educativas e suas construções sociais dentro do espaço escolar para formação cultural do educando do IFMA”, esta sendo desenvolvida no Instituto de Açailândia.

O trabalho é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA, por meio do Edital Maranhão Faz Ciência – Prociência/2012. O edital de 2013 está aberto na página da Fundação até o dia 30 de agosto.

Na pesquisa desenvolvida por Mayara, participam 200 alunos do Ensino Médio integrado de diversos cursos técnicos. A metodologia do trabalho prevê, além de questionários, a catalogação das apresentações realizadas no espaço escolar durante oito meses, para investigação da temática e relevância.

Mayara explica que o projeto, ao contemplar as linguagens artísticas e sua relação com os processos cognitivos da comunidade escolar, tenta estabelecer diálogos em suas múltiplas concepções através da análise das construções e práticas artísticas educativas desenvolvidas pelo alunando. Segundo ela, “isso possibilita uma educação emancipatória para além dos muros da escola e que suscita novas formas e processos de construção do conhecimento”.

Nesta perspectiva, segundo Mayara, é que o projeto contribui no processo de ensino-aprendizagem de forma significativa, destacando a formação na vertente cultural e humana e sua importância para a concepção de mundo e a possível interação com ele. “Nos resultados parciais da pesquisa pode ser observado que a formação cultural no interior dos processos educacionais, ainda não foi reconhecida como fundamental pelos sujeitos envolvidos na pesquisa – alunos e comunidade em geral -, o que prejudica a evolução enquanto ser humano e formação profissional”, conta Mayara.

Fomento – A pesquisadora destaca que o edital Prociência é um incentivo a alunos e professores, enquanto pesquisador em todo o Maranhão, criando a possibilidade de ampliação de conhecimento e abrangência de suas ideias em função de toda uma sociedade. “A pesquisa em si cria no aluno uma experiência única de compartilhar experiências entre si, e a fundação fornece todo o amparo e estrutura necessários para isso”, finaliza Mayara.

Para cada projeto contemplado no edital o professor tem direito a até duas bolsas de Iniciação Científica Júnior e uma bolsa Professor Jovem Cientista. Para receber a primeira, no valor de R$ 120,00, o aluno deve estar regularmente matriculado a partir do sexto ano do ensino fundamental, ou estar cursando o ensino médio, da educação de Jovens e Adultos (EJA) e de Programa de Educação Indígena, em escola pública do estado do Maranhão e ser selecionado e indicado pelo coordenador do projeto, no caso o Professor Jovem Cientista que recebe uma bolsa mensal de R$ 400,00.

É concedido, ainda, ao Proponente/Coordenador do Projeto auxílio-pesquisa no valor correspondente de até R$ 4 mil destinados a despesas com capital e custeio, voltados exclusivamente ao cumprimento das atividades estabelecidas no projeto de pesquisa aprovado.