Intercâmbio entre Fapema e ITA resultará em curso de especialização na área aeroespacial
O convênio firmado entre a Fapema e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) tem rendido ao Maranhão bons frutos. A realização do I Workshop em Engenharia Aeroespacial, realizado em São Luís, no mês de março, foi apenas o início de um conjunto de atividades estratégicas que estão sendo pensadas para o setor aeroespacial maranhense.
Nesta última quinta-feira (22), a diretora-presidente da Fapema, Rosane Nassar Meireles Guerra, esteve no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), com uma comitiva formada por representantes de Instituições de Ensino Superior (IES) do Estado e do ITA, para identificar as principais necessidades do centro no tocante à qualificação de seus recursos humanos.
A partir da visita técnica ficou estabelecida como prioridade, dentre as ações que serão implantadas pela Fapema e ITA em interface com a as IES locais, a oferta de um curso de especialização na área aeroespacial. O curso terá como objetivo a atração de profissionais do CLA e ainda, daqueles que tiverem interesse direto pela área.
Para o coordenador de Pós-Graduação do ITA, Luiz Carlos Góes, o desenvolvimento do setor aeroespacial maranhense é um passo importantíssimo para o país. “O estado do Maranhão tem papel muito relevante, uma vez que sedia o CLA e cujo desenvolvimento depende muito da participação do estado em termos de formação de recursos humanos e apoio logístico para essas atividades”, destacou.
Rosane Guerra comenta que essa é apenas uma das atividades que marca a reativação do Instituto de Tecnologia Espacial do Maranhão – ITEMA. Durante reunião ocorrida na manhã de hoje (23), na Fapema, foram discutidas a possibilidade de lançamento de outros editais na área, além da especialização, e da transformação do ITEMA em uma Rede Interinstitucional de Tecnologia Espacial do Maranhão, que passaria a abrigar as diversas instituições parceiras no projeto.
“A ideia é que o ITEMA seja uma rede que congregará as principais instituições de ensino superior, tanto estaduais quanto federais, mobilizando essas instituições para pesquisa e desenvolvimento do setor aeroespacial. O principal foco é a formação de recursos humanos especializados e, consequentemente, a formação de uma massa critica no Estado para se desenvolver pesquisa e inovação tecnológica nesse setor”, finalizou Rosane Guerra.