Rosane Guerra defende política mais agressiva de formação de recursos humanos para o NE

Rosane_Guerra
Por Ivanildo Santos 16 de abril de 2010

A diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e TecnRosane_Guerraológico do Maranhão (FAPEMA), Rosane Nassar Meireles Guerra, destacou, durante a Conferência Regional Nordeste de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada em Maceió, a necessidade de uma política mais agressiva de formação de recursos humanos na região Nordeste.

Ela representou o governo do Maranhão como palestrante do evento. O tema de sua palestra foi a Internacionalização da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Nordeste. “O desenvolvimento está associado a capacidade de produzir conhecimento. A internacionalização e a competitividade passam por investimentos contínuos na formação de recursos humanos”, disse Rosane Guerra. “O governo do Maranhão tem trabalhado neste sentido e buscado parcerias com o governo federal para ampliar os investimentos”, completou.

As propostas apresentadas durante a conferência farão parte do documento que será apresentado na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontece em maio, em Brasília. “A conferência é um momento em que os governos, a academia e a sociedade em geral se unem para traçar uma política para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil”, destacou Marília Oliveira Fonseca, da Universidade Federal de Alagoas.

Durante o evento foram identificados quais são as principais necessidades da região Nordeste nesta área. Estudos mostram que os países economicamente desenvolvidos têm forte atividade em pesquisa, desenvolvimento e inovação nas empresas, financiados por elas próprias ou pelo governo. Quanto maior o número de pesquisadores, maior o Produto Interno Bruto. As regiões Sul e Sudeste concentram 76% dos 75 mil pesquisadores doutores do Brasil. No Nordeste, existem apenas 20 mil pesquisadores.

Entre as propostas apresentadas pelo Maranhão, estão ainda a criação do Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Nordeste e a criação da Casa de Ciência, que abrigariam, de forma independente, as pesquisas desenvolvidas pelas instituições públicas nos estados.